deixo este monstro viver em mim

alimento-o. deixo-o bater descompassadamente. nego-o e escondo-o sabendo que é meu.
quando se torna demasiado forte magoo-o. deixo-o moribundo mas ele sobrevive.
mantêm-se quieto. parado como uma criança repreendida. fica à espera e por vezes parece-me que já não existe.
mas afinal somos o mesmo
sim. somos um.
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