
|b|
porque atiras ao vento os mil pedaços em que nos (des)fizemos e esperas que seja eu a apanhá-los? que estilhaços guardas no teu peito? esbateram-se os contornos da pessoa que fomos e queríamos ser. tenho uma dor funda e todas as fibras estraçalhadas pela saturação e pelo cansaço. estou aqui parada vendo o rio, de braços caídos e de olhos presos no tempo que passou, no que fui e no que poderia ter sido. inútil eu sei.
foi assim que o tempo nos fez...
1 Comments:
tens aqui um blog muito agradavel, uma espécie de blog-para-feriado que, apesar de ser sério, é excepcionalmente fresco, bem-ambientado... muito agradavel. Parabéns.
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